Em 1939, Albert Einstein, um distinto cientista refugiado
nos Estados Unidos, enviou uma carta a Roosevelt avisando que
Hitler poderia estar a desenvolver uma nova e extraordinária bomba,
uma arma tão poderosa que era capaz de destruir cidades inteiras
em segundos. Roosevelt mandou imediatamente que se formasse uma
comissão para acelerar a pesquisa atómica americana.
Quimicos como Henrico Fermi, tinham calculado que bastariam apenas
algumas gramas de um elemento instável (como o urânio) para criar
uma explosão de uma intensidade nunca antes vista. Em meados de
1942, Roosevelt confiou aos cientistas americanos o projecto científico
mais caro da história: pôr a teoria à prova e produzir uma bomba
atómica. J. Robert Oppenheimer, brilhante físico teórico da Califórnia
foi nomeado director científico do projecto. Oppenheimer insistia
num laboratório especialmente construído para o efeito. Possuía
um rancho numa região remota do Novo México e escolheu o topo
de uma colina próxima, um local chamado Los Alamos. Oppenheimer
recrutou os melhores cientistas norte-americanos, escolheu-os
em várias universidades dos Estados Unidos e trouxe-os para o
clima hostil do Novo México.
O
comandante supremo das forças aliadas na Europa, o general Dwight
Eisenhower opunha-se ao lançamento da bomba uma vez que o Japão
já estava derrotado. O chefe do estado-maior da marinha concordava
com o lançamento. Mas Truman já ponderara todos os aspectos do
problema e tomara uma decisão. Foi no dia 24 de Julho de 1945
que o presidente Truman decidiu formalmente lançar a bomba atómica.
A ordem dizia o seguinte: "O grupo misto 509 da 20ª força aérea
lançará a sua primeira bomba especial logo que o tempo permita
bombardeamento visual a partir de uma data próxima do dia 3 de
Agosto sobre um destes alvos: Hiroshima, Kokura, Igata e Nagasaki".
Na madrugada de 6 de Agosto de 1945, o Enola
Gay deixou a ilha de Tinian no Pacífico transportando a primeira
bomba atómica. Três horas depois de ter partido de Tinian aproximou-se
de Iwo Jima e encontrou-se com dois aviões de observação que registariam
a explosão. O céu estava limpo e não havia registo de aviões inimigos
ou baterias anti-aéreas. Pouco depois das 9h15, o capitão lançou
a bomba que tinha o nome de código de "rapazinho". Passados 15
segundos explodia sobre Hiroshima antes de tocar no solo. A bomba
atómica destruíra tudo. 78.000 pessoas morreram instantaneamente.
Mas o efeito da radiação sobre os sobreviventes ultrapassou a
imaginação humana. O lançamento da bomba atómica foi realmente
um acontecimento decisivo na história mundial. Alterou a natureza
da guerra para sempre. Todos os conflitos futuros seriam realizados
com o conhecimento da destruição terrível que uma bomba atómica
podia provocar.
É isso aí, gostei da empolgação agora... Leia bastante, pesquise, analise e registre sua opinião! Siga em frente e conte comigo!!!
ResponderExcluirVictor e Marcelo,
ResponderExcluirparabéns pelo blog. Como escreveu a Ana paula aí em cima, agora vocês embalaram de verdade!
Apenas uma observação: senti falta das perguntas secundárias, seria interessante vocês pensarem em algumas - mesmo com a pesquisa já em andamento - pois elas são importantes para enriquecer a pesquisa, ok?
No próximo encontro na escola conversaremos mais,
abraços e boa pesquisa!